Rococó

Rococó
“O balanço”, de Jean Honoré Fragonard (1768), um dos principais exemplos da pintura do Rococó.

A palavra rococó é originária do termo francês “rocaille” (concha), uma alusão à técnica de decoração de grutas artificiais que utiliza a incrustação de conchas e vidros. O rococó foi um estilo artístico surgido no século XVIII, na França, após o reinado de Luís XIV. Por este motivo, o mesmo também é chamado, em algumas vezes, pelo nome do rei francês.

De fato, o rococó foi um grande desdobramento do barroco. Entretanto, a maior diferença entre os dois estilos está no fato de o primeiro estar diretamente ligado à religião, e o segundo, não. Para se ter uma ideia, muitos artistas do rococó retratavam a vida profana da aristocracia, algo que nunca aconteceria no barroco. Outra prova desta libertação do caráter religioso está nos temas utilizados: cenas eróticas, pastorais e até mitológicas. O rococó procurava mostrar a alegria e os prazeres da vida.

O desenvolvimento inicial do estilo se deu na arquitetura, caracterizada principalmente pela substituição das cores vivas pelos tons pastéis, dando uma maior sensibilidade e leveza às construções. Além disso, também podemos citar a utilização de amplas aberturas nos edifícios, o que permitia a entrada da luz e tornava as paredes mais claras.

rococó
Abadia de Ottobeuren, na Alemanha: um claro exemplo da arquitetura rococó.

Em relação à escultura, as artistas procuravam criar obras de tamanho menor do que o barroco. Além disso, optavam pela utilização de materiais alternativos ao mármore, como o gesso, por exemplo, com o fim de proporcionar suavidade às obras. Na pintura, vemos novamente a suavidade e a leveza dos traços como principais características do estilo.

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