O governo Prudente de Morais procurou atender aos anseios das oligarquias cafeeiras.
O advogado paulista Prudente José de Morais e Barros foi o primeiro presidente civil da história do Brasil, tendo assumido o poder em 1894, após o governo do militar Floriano Peixoto. De fato, a administração de Prudente de Morais foi marcada pela disputa política entre radicais florianistas e a oligarquia cafeeira, sem contar a grave crise econômica pela qual a república atravessava.
Logo no início de seu mandato, o paulista teve que enfrentar a Revolução Federalista, movimento insurrecional desencadeado no Rio Grande do Sul que buscava maior autonomia ao Estado. Prudente de Morais concedeu anistia aos rebeldes e acabou conseguindo negociar o fim a revolta.
No entanto, o mesmo não ocorreu em outra revolta: a Guerra dos Canudos, movimento liderado pelo beato Antônio Conselheiro que acabou se transformando em um dos maiores conflitos de ordem social dos anos iniciais da República. Nesse caso, o governo Prudente de Morais não adotou a política de negociação. Pelo contrário, usou da intervenção militar e acabou provocando um dos maiores massacres da história republicana.
Na área econômica, Prudente de Morais procurou atender aos anseios das oligarquias cafeeiras, grupo político que o apoiava. Desta forma, deixou de lado as políticas que visavam a industrialização do país, iniciadas desde o governo de Deodoro da Fonseca, e buscou canalizar os investimentos exclusivamente para a produção agrícola voltada para exportação.
Embora o presidente tenha tentado agradar também aos florianistas, aceitando a indicação de homens de confiança de Floriano Peixoto a cargos importantes, o governo Prudente de Morais foi um marco para a consolidação da ordem oligárquica, a qual conseguiu emplacar seu representante, Campos Sales, como novo presidente em 1898.
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