O governo Floriano Peixoto abaixou os preços dos imóveis e estimulou o crescimento da indústria.
Nascido no Estado de Alagoas, o militar Floriano Vieira Peixoto assumiu a presidência do Brasil após a renúncia de Deodoro da Fonseca, em 1891. Vice de Deodoro, o mesmo teve como um de seus maiores desafios o de enfrentar a grave crise econômica desencadeada pela política do encilhamento, adotada pela administração anterior.
De fato, o governo Floriano Peixoto abaixou os preços dos imóveis, estatizou a moeda e estimulou o crescimento da indústria, buscando a consolidação da República. O marechal optou pela adoção de políticas populistas, como a de reduzir aluguéis e impostos, além da construção de casas: tudo para promover sua imagem perante a opinião pública.
Tal realidade chamou a atenção das elites locais e da Marinha, que já articulavam um forte movimento de oposição. Sob o argumento de que o presidente estava no poder de forma inconstitucional, organizaram duas revoltas: a Revolução Federalista, no sul do país, e a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro. Floriano enfrentou tais movimentos com grande violência, fato que o levou a ser conhecido como o “marechal de ferro”.
Como os grandes fazendeiros paulistas e mineiros, detentores do poder político na época, estavam ao seu lado, Peixoto acabou organizando o processo eleitoral que daria vitória a Prudente de Morais, cafeicultor paulista, em 1894.
República da Espada – Governo Deodoro da Fonseca – Governo Prudente de Morais