A vida dos faraós do Egito era muito mais ligada à religião do que aos prazeres da vida.
É verdade que o poder sempre esteve associado ao luxo e ao requinte. Palácios, roupas finas e joias até hoje são elementos que fazem parte do cotidiano da maioria dos presidentes, mesmo que tais governantes sejam apenas temporários. Agora você conseguiria imaginar como era a vida dos faraós, verdadeiros semideuses? Bem, é verdade que eles não podiam reclamar da sorte, mas definitivamente não era algo assim tão glamoroso como a maioria pensa…
De fato, os faraós exerciam autoridade sobre absolutamente todas as coisas. Os reis do Egito eram responsáveis pela administração do reino, pelo julgamento de todas as causas e conflitos, além de serem os supremos sacerdotes. Na verdade, o governante era considerado a própria encarnação de Hórus, o mais importante deus egípcio. Desta forma, podemos dizer que a vida dos faraós era muito mais ligada à religião do que aos prazeres da vida.
Obviamente havia muito conforto, palácios deslumbrantes e fartas refeições, porém o cotidiano dos reis do Egito era um tanto quanto monótono se compararmos com a luxuosa vida de outros monarcas da antiguidade. Todo dia o faraó tinha o dever de participar de uma cerimônia de adoração em um templo fora do palácio. Além disso, passava grande parte de seu tempo visitando plantações de trigo ou acompanhando a execução de obras. Acredite se quiser, mas as maiores diversões dos faraós eram os jogos de tabuleiro.
É verdade que os reis egípcios podiam ter várias mulheres, mas esqueça a ideia de festas e orgias tão comuns no cotidiano de gregos e romanos. Na verdade, o costume popular de erotização da cultura egípcia se originou a partir da visão clássica greco-latina, a qual equivocadamente imaginava o Oriente como um lugar de luxo e luxúria.
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