A história do papel higiênico nos mostra que o produto foi criado pelos chineses, durante a dinastia Yuan.
A história mais comum a respeito do surgimento do papel higiênico, produto essencial para a higiene pessoal de todas as pessoas, relata que algo bem próximo tenha sido criado na China, por volta de 875 a.C. Antes desse período, as pessoas utilizavam outros artifícios, como folhas de alface, água e até mesmo sabugos de milho.
De fato, há indícios inclusive de uma produção em massa do papel higiênico chinês durante toda a dinastia Yuan. Muito mais largos (mediam 60 por 90 cm), eram produtos exclusivos da corte imperial. De qualquer forma, foi uma coisa que parou por aí, não se tendo registros de outros povos fazendo uso de nada parecido. Os gregos, por exemplo, preferiam usar pedras e argila, enquanto no império romano a moda era usar uma esponja comunitária, por mais bizarro que isso possa parecer.
A história do papel higiênico como conhecemos hoje se inicia muito mais tarde, em 1857, por meio do americano Joseph Gayetty, o qual tentou vender o produto em pacotes com folhas separadas. Entretanto, o mesmo se tornou um desastre de vendas, pois tinha um alto custo, possuía poucas folhas e era originalmente vendido como um produto médico anti-hemorroidas.
Já em 1879, os irmãos Edward e Clarence Scott iniciaram um negócio de objetos descartáveis, incluindo um papel muito macio e de fácil desintegração, capítulo que pode ser considerado a primeira tentativa bem-sucedida de massificação do uso do papel higiênico.