A história do micro-ondas nos mostra que o aparelho foi criado de uma forma acidental.
Usados para aquecer os alimentos por meio da agitação das moléculas, os fornos micro-ondas surgiram de forma ocasional. Percy Spener era um americano que trabalhava na empresa Raytheon, a qual produzia magnétons para serem utilizados em radares.
Certa vez, quando estava trabalhando em um radar ativo, Spener sentiu algo estranho e percebeu que sua barra de chocolate havia derretido em seu bolso. Como o americano era um especialista no assunto, logo percebeu o que havia ocorrido e concluiu: por meio de ondas era possível agitar moléculas e, consequentemente, aumentar a temperatura dos alimentos.
Em 1946, a empresa em que Spener trabalhava, Raytheon, patenteou o processo e, em 1947, construiu o primeiro forno micro-ondas da história. O mesmo pesava 340 kg, tinha quase 1,70m de altura e produzia uma enorme radiação, quase três vezes maior do que a radiação normal de um forno micro-ondas moderno. A pipoca foi o primeiro alimento feito em um forno micro-ondas.