No Império Bizantino, o imperador agia como um César (comandante político e militar) e um Papa (autoridade religiosa máxima) ao mesmo tempo.
O Império Bizantino representou a continuação tardia do Império Romano durante a Idade Média. Em seu apogeu (séc. VI), compreendia a Península Balcânica, Ásia Menor, Oriente Médio e o norte da África, especialmente o Egito. Por sua localização geográfica estratégica, entre o Ocidente e Oriente, e entre o Mar negro e o Mediterrâneo, os bizantinos se beneficiaram de um ativo comércio marítimo e terrestre. Sua capital, Constantinopla, apresentava-se como um grande centro de produção artesanal, especializado em artigos de luxo, tecidos, tapetes e vidros. A moeda bizantina tinha um valor extraordinário na época, sendo a mais aceita no mercado mediterrâneo.
Ao contrário da Europa ocidental, o Império Bizantino tinha uma administração fortemente centralizada, fazendo valer sua autoridade no âmbito político, militar e religioso. Tal concentração de poder é denominada de política cesaropapista, isto é, o imperador agia como um César (comandante político e militar) e um Papa (autoridade religiosa máxima) ao mesmo tempo. No entanto, tal sistema não era bem aceito por parte da população, que simplesmente rechaçava a ideia de Cristo com uma natureza humana. Os monofisistas, como eram chamados, acabaram sendo perseguidos pelo governo.
A partir do século XVII, as ofensivas árabes e turcas levaram à queda de Constantinopla em 1453, importante fato que é considerado o marco do fim do período medieval.
A cultura bizantina era composta por uma mistura de traços culturais de diversos povos, especialmente dos gregos. Nas artes, destaca-se a produção de mosaicos. Atualmente, é possível encontrar notáveis exemplos da arte bizantina nas cidades de Veneza e Ravena.
Os bizantinos também são conhecidos por suas contribuições para o Direito. O imperador Justiniano determinou a seus legisladores a reunião de todas as leis e decretos de Roma em uma única obra: o Corpus Juris Civilis, também conhecido como Código de Justiniano. É justamente tal apanhado de leis que serve de base para o conhecimento do direito Romano, base de todo o Direito Ocidental.
Saiba mais: Civilização Romana – Arte Bizantina
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