A história do cheque se inicia ainda na Idade Média.
Durante a Idade Média, era comum que os senhores feudais depositassem suas reservas de ouro em um único lugar com instalações de segurança apropriadas: a oficina do ourives. Com o tempo, os responsáveis pelo arquivamento do metal começaram a emitir papéis que representavam uma quantidade específica de ouro, dando aos seus donos o direito de resgatar tal quantidade a qualquer momento.
Muitos ourives, mais tarde agentes financeiros e bancos pioneiros, começaram a emitir os primeiros cheques bancários. No século XIV, com o surgimento da burguesia na Europa e o auge do comércio que mobilizou bens e valores em uma escala nunca antes vista, estes documentos com valores fixos muitas vezes eram insuficientes para as necessidades do capitalismo nascente, realidade que resultou na criação de novos documentos, nos quais era possível escrever o valor desejado, desde que este estivesse coberto pela quantia previamente depositada.
Eram letras de câmbio à vista, aceitas inicialmente pelo banco dos Médici de Florença e logo por outros estabelecimentos, que podem ser consideradas como os primeiros cheques da história, ainda que não tivessem tal nome. Tal costume estendeu-se às Ilhas Britânicas com a criação, em 1605, do Banco da Inglaterra, o qual assumiu a função de guardar o ouro do reino e emitir papéis que representassem seu valor equivalente, expresso em libras esterlinas. Foi a primeira vez que um Estado passou a ser o emissor oficial de um cheque.
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Olá. O autor se chama Tiago Lopes e o artigo foi criado no ano de 2011. Agradecemos o contato.