A história da Filosofia ocidental costuma ser dividida em quatro grandes eras.
Em Filosofia Antiga, estuda-se o surgimento da Filosofia e seu desenvolvimento pelos gregos, especialmente, e pelos romanos. Em geral, ela é repartida, tomando-se Sócrates como referência. Assim, há o período pré-socrático e o pós-socrático. Corresponde ao período compreendido entre os séculos VI e V a.C. Suas figuras de destaque são Platão e Aristóteles, além de outros de quem se sabe menos, como Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito, Parmênides, Empédocles e Demócrito. A transição entre esta etapa e a Filosofia Medieval não é muito nítida. Ela se dá quando o cristianismo ganha status e recorre ao pensamento grego para dar fundamento teórico a suas teses. Em termos cronológicos, esse período coincide aproximadamente com a queda de Roma, no século V.
A Filosofia Medieval se estende até aproximadamente o século XV, quando ocorre o que se chama Renascença. Ela está principalmente subordinada à Igreja Católica e seus representantes capitais são Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. É quase totalmente uma filosofia escolástica. Há ainda alguns filósofos de origem árabe ou judaica, mas não fazem parte da tradição filosófica ocidental, embora seus trabalhos tenham sido fundamentais para que o pensamento antigo atingisse nossos dias.
O período que compreende a Filosofia Moderna vai do final da Idade Média até fins do século XIX. Este é dividido em duas fases. A primeira delas é marcada pela descoberta de obras desconhecidas de Platão e Aristóteles, além de outras obras do mundo grego, sendo seus principais pensadores Maquiavel, Montaigne, Erasmo, Morus, Giordano Bruno, etc. Na segunda, predomina a ideia de conquista científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e matemática do Universo e da invenção das máquinas. Seus representantes mais destacáveis foram Galileu, Bacon, Descartes, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz, Locke, Berkeley, Newton, Hume e Kant.
Estendendo-se de meados do século XIX até nossos dias, a Filosofia Contemporânea é o período mais complexo de definir, afinal está em construção, e não temos o distanciamento afetivo e cronológico para nos ajudar a entendê-lo.