A história da cama se inicia ainda durante a Pré-História.
É de se imaginar que antes do surgimento das camas, o homem pré-histórico deitava e dormia sobre o próprio chão. Também é fácil a percepção de que o ambiente úmido e frio das cavernas, os perigos naturais da picada de um animal peçonhento rastejante, o desconforto, entre outras desvantagens foram motivos naturais para a criação de um local mais apropriado para o descanso.
Os registros mais remotos do uso de camas, mesmo que arcaicas, foram encontrados nas civilizações egípcia e mesopotâmica. Os egípcios, por exemplo, utilizavam espécies de camas dobráveis de madeira: tal luxo, claro, era destinado apenas aos faraós e seus altos funcionários.
Uma curiosa constatação sobre o uso desses móveis ao longo da história nos leva à civilização dos romanos, os quais passaram a adotar camas semicirculares, postas ao redor de mesas, pois costumavam fazer suas refeições em seus próprios leitos.
Foi só na Idade Média que as camas começaram a ser colocadas em aposentos mais privativos, como nos quartos. Devido ao inverno rigoroso do velho continente, os europeus adotaram uma proteção que os persas já haviam desenvolvido anteriormente: o dossel, uma espécie de cortina apoiada por colunas de madeiras que todos nós já vimos nos filmes de reis e rainhas. Já as camas de ferro começaram a ser produzidas a partir do século XVIII, com uma forte propaganda de que finalmente as pessoas poderiam dormir sossegadas, sem o incômodo de insetos.
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