Escultura da arte grega: Laocoonte e seus filhos, moldada por volta de 140 a.C.
Qualquer bom estudante sabe reconhecer a importância da civilização grega para o mundo ocidental. Sua cultura foi um legado de extrema importância para os séculos seguintes e, na arte, isso não é diferente. Grande parte dos estilos artísticos que foram aparecendo ao longo da história tiveram grande influência da arte criada pelos gregos. Até hoje, monumentos magníficos, como a Acrópole de Atenas, por exemplo, impressionam por sua perfeição.
Uma das principais características da arte grega é sua ligação com o intelecto, voltando-se para a vida do próprio homem. Os artistas gregos mostravam situações cotidianas e fatos históricos. Politeístas, também retratavam figuras de deuses e seres mitológicos em suas obras. Entretanto, vale ressaltar que a arte grega foi a primeira a valorizar o ser humano em si.
Podemos comprovar isso ao analisarmos as esculturas gregas, as quais retratavam formas humanas em sua maior parte. Era impressionante o grau de realismo de tais obras: nervos e músculos eram feitos com detalhes que beiravam a perfeição. Inicialmente, no Período Arcaico, as estátuas eram feitas de mármore e, no Período Clássico, tal material foi substituído pelo bronze, uma vez que o mesmo era mais resistente. Já no Período Helenístico, verificamos a presença de sentimentos e estados de espírito nas figuras representadas.
Na pintura, podemos destacar a produção de vasos decorados. Nestes, eram representadas cenas do cotidiano e figuras mitológicas.
Na arquitetura, a maior parte dos templos gregos era estabelecida sobre três degraus, em uma base retangular. Tratava-se de uma zona fechada, sustentada por colunas. Havia três modelos de colunas: Dórico, simples, rústico e monolítico, passava uma ideia de solidez; Jônico, com um fuste mais delgado, transmitia leveza e feminilidade; e Coríntio, caracterizado pelo excesso de detalhes.
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