Com a colaboração de voluntários organizou dispensários e escolas ao ar livre e fundou inúmeros centros para cegos, idosos, leprosos, aleijados e moribundos. Sua ordem (1950) recebeu sanção canônica do papa Pio XII. O papa Paulo VI presenteou-a com a limusine por ele utilizada em sua visita à Índia (1964) e ela rifou o carro, para ajudar a financiar uma colônia de leprosos. Em reconhecimento a seu apostolado, o governo indiano concedeu-lhe (1963) a medalha Senhor do Lótus. Sua ordem, já presente em vários países, tornou-se subordinada somente ao papa (1965).
Pelo trabalho da ordem foi indicada para o Nobel da Paz (1975), mas só ganhou o prêmio quatro anos depois (1979) pela sua luta contra a pobreza na Índia. Paulo VI concedeu a madre Teresa o primeiro Prêmio João XXIII da Paz (1971). Sua saúde começou a decair, após um ataque cardíaco (1983). Já debilitada solicitou ao papa João Paulo II seu afastamento da liderança da congregação (1990).
Em agosto deste ano ficou internada em razão de problemas cardiorrespiratórios e morreu em 5/9, de ataque cardíaco, em Calcutá, Índia. Foi beatificada em 19 outubro (2003) pelo papa João Paulo II. Como fundadora das Missionárias da Caridade, foi testemunho vivo de amor a Jesus Cristo por sua entrega total a serviço dos mais pobres entre os pobres. Seu exemplo haverá de ter sido um guia para a consciência da humanidade.