História do Carnaval

A origem do Carnaval possui como suas principais bases as antigas civilizações, nas quais eram realizadas grandes celebrações festivas em comemoração a situações benéficas, como no caso de uma boa colheita, por exemplo. A maioria destas festividades tinha caráter pagão.

Contudo, uma explicação precisa a respeito da história do Carnaval não é conhecida, embora se acredite que foi na civilização romana onde ocorreram suas primeiras manifestações. Nas festividades dos romanos, havia muita comida, vinho e claros elementos de caráter sexual. Além disso, acredita-se que o rei Momo, personagem principal do Carnaval, nada mais seja do que uma variação histórica de Baco, deus romano do vinho.

Com a queda do Império Romano e a ascensão do Cristianismo, o Carnaval passou a ser visto com maus olhos pela Igreja. Mesmo assim, para não acabar com as festividades e desagradar seus fiéis, no ano de 325 a instituição religiosa estabeleceu que antes da Páscoa deveria haver 40 dias de purificação. Assim, a data das festividades passou justamente para o período antes destes 40 dias. No ano 590, a Igreja reconheceu a festa de forma oficial. De fato, o Carnaval se difundiu por várias regiões da Europa, especialmente na Alemanha, França e Inglaterra.

A festa foi trazida para o Brasil por meio dos portugueses que vinham morar na colônia. Entretanto, o Carnaval era bastante diferente do que se vê hoje em dia, já que possuía um caráter muito mais rústico. Para se ter uma ideia, as pessoas brincavam de jogar farinha umas nas outras.

Após a chegada da corte portuguesa ao Brasil, a festa acabou sendo elitizada, copiando elementos típicos das festividades registradas em Paris, como as luxuosas máscaras e vários outros enfeites. Contudo, foi só no fim do século XIX que o Carnaval começou a apresentar as mesmas características que podemos perceber atualmente, como as escolas de samba, as marchinhas, os bailes, entre outros elementos.

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