Biografia de Albert Einstein

Biografia de Albert Einstein
Albert Einstein

Professor, físico e matemático alemão naturalizado norte-americano, nascido em Ulm, um dos mais célebres cientistas da história humana. Com infância em Munique, onde realizou seus primeiros estudos, conta-se que inicialmente chegou a ser considerado deficiente mental porque até os 4 anos não falava fluentemente e, durante o secundário, era um aluno dispersivo, mas fora da escola mostrava desde jovem interesse pela matemática e aparentemente já começara a trabalhar sua fantástica e revolucionária teoria da relatividade (1895). Graduou-se em física na Escola Politécnica de Zurique, na Suíça (1900), onde se mantinha dando aulas particulares. Naturalizou-se suíço (1900) e, não tendo conseguido colocação na universidade, trabalhou como examinador do Departamento de Patentes de Berna (1902).

Casou-se e continuou a estudar física e matemática e obteve o título de PhD na Universidade de Zurique com Uma nova determinação das dimensões moleculares (1905). Também nesse ano (1905) publicou nos Anais de Física o texto Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, que foi realmente seu primeiro trabalho sobre a célebre teoria da relatividade, onde afirmou através de postulados que: dois acontecimentos considerados simultâneos em um sistema de referências podem não o ser em outro, formulando os fundamentos da teoria da relatividade restrita, a lei da equivalência entre massa e energia, a célebre equação E = mc2, pela qual a energia E de uma quantidade de matéria, com massa m, é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz, representada por c, e mais três trabalhos, um sobre a teoria do movimento browniano, outro sobre a teoria do efeito fotoelétrico e um terceiro com a dedução matemática em continuação ao seu trabalho sobre teoria da relatividade.

Com estes trabalhos e cada vez mais respeitado no meio acadêmico, conseguiu um cargo acadêmico em Berna (1909) e de professor universitário de física em Zurique (1909) e, depois, em Praga (1910-1913). Com Langevin demonstrou a inércia da energia (1911). Foi contratado para trabalhar como pesquisador no recém-fundado Instituto Kaiser Guilherme, em Berlim (1914), onde publicou seus estudos finais sobre a teoria geral da relatividade (1916), comprovados pela Sociedade Real de Londres (1919), por Sir Arthur Stanley Eddington, tornando-o conhecido em todo o mundo. Estava em Xangai (1921), quando ganhou o Prêmio Nobel de Física, pelos seus serviços prestados à Física Teórica e por seu trabalhos sobre efeitos fotoelétricos, e também foi indicado para integrar a Organização de Cooperação Intelectual da Liga das Nações. Também neste ano publicou Über die spezielle und allgemeine Relativitätstheorie gemeinverständlich.

Na Academia Prussiana de Ciências em Contribuição para uma teoria do campo unificado (1929) anunciou suas conclusões sobre a teoria do campo unificado, onde pretendia englobar num só conceito teórico os fenômenos gravitacionais e eletromagnéticos, idéia de grande notoriedade nos meios científicos e que ele próprio trabalhou por mais de vinte anos.

Pressionado pelo nazismo por ser judeu, após visitar universidades e instituições de pesquisas americanas, emigrou para os Estados Unidos (1933), passando a ensinar no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, do qual se tornaria diretor. Naturalizou-se norte-americano (1940) e fixou residência em território americano pelo resto de sua vida. Pacifista, passou a defender o controle internacional de armas nucleares, combater o racismo, ao mesmo tempo que ensinava matemática avançada na Universidade de Princeton, cidade onde veio a falecer aos 76 anos, em Princeton, New Jersey, USA.

Durante esse período, o desenvolvimento de armas nucleares e as manifestações cada vez mais freqüentes de racismo no mundo constituíram as suas principais preocupações. Os físicos alemães Otto Hahn e Lise Meitner tinham descoberto como provocar artificialmente a fissão do urânio. Na Itália, as pesquisas de Enrico Fermi indicavam ser possível provocar uma reação em cadeia, com a liberação de um número cada vez maior de átomos de urânio e, em conseqüência, de enorme quantidade de energia. Fermi, que acabara de chegar aos Estados Unidos, e os físicos húngaros Leo Szilard e Eugene Wigner pediram-lhe então que entrasse em contato com a Casa Branca. Ele escreveu então uma carta ao presidente Franklin Roosevelt em que alertava para o risco que significaria para a humanidade a utilização pelos nazistas da tecnologia nuclear na fabricação de armas de grande poder destrutivo.

Logo após receber a mensagem, o chefe de estado americano deu início ao projeto Manhattan, que tornou os Estados Unidos pioneiros no aproveitamento da energia atômica em todo o mundo e resultou na fabricação da primeira bomba atômica, embora não tivesse participado do projeto e sequer soubesse que uma bomba atômica tinha sido construída até que Hiroxima fosse arrasada (1945). Renunciou ao cargo de diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton (1945), mas continuou a trabalhar naquela instituição. Em um último trabalho científico de expressão (1950), expandiu a teoria da relatividade na teoria geral do campo. Outros livros interessantes seus foram Warum Krieg? (1933), em colaboração com Sigmund Freud, Mein Weltbild (1949) e Out of My Later Years (1950).

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