Bárbaros

Bárbaros
Diferentemente dos outros povos bárbaros, os hunos eram violentos e ambiciosos guerreiros. Suas ações expansionistas acabaram resultando na queda do Império Romano.

Todos os povos estrangeiros que viviam longe da cultura, religião e costumes do grande Império Romano eram chamados de bárbaros. Para muitos, tal designação é um claro exemplo de etnocentrismo, uma vez que todas estas povoações tinham suas próprias culturas, línguas e tradições.

Os bárbaros eram povos nômades que tinham uma organização social baseada em um grupo de famílias, uma espécie de clã. Entre os principais povos, podemos citar os francos, lombardos, anglos, saxões, burgúndios, visigodos, suevos, vândalos e ostrogodos.

Apesar da fama de violentos e sanguinários, estes viviam de forma relativamente civilizada e pacífica, tendo na agricultura e pecuária suas principais atividades econômicas. Como não havia a figura do Estado, os bárbaros apresentavam uma organização social patriarcal, na qual o chefe da tribo era escolhido por um colegiado de guerreiros, os quais juravam-lhe proteção e obediência. Politeístas, tinham como principal representação divina a imagem de Odin, deus do vento e da guerra.

De fato, os bárbaros mantinham relações pacíficas com os romanos desde o Império de Júlio César, tendo inclusive realizado constantes trocas comerciais com Roma. No entanto, com a chegada dos hunos, violentos e ambiciosos povos guerreiros vindos da Ásia central, diversos bandos foram obrigados a fugir para outras regiões. O problema é que todas as porções de terra disponíveis eram de posse do Império Romano, isto é, não havia para onde ir.

A invasão dos hunos e o movimento de nova organização dos bárbaros foram um dos principais motivos para a Travessia do Reno, imenso rio que protegia as fronteiras do Império. Fragilizada e cada vez mais decadente, Roma teve seu último imperador Rômulo Augusto deposto em 476. Em seu lugar, um chefe bárbaro acabou assumindo o título de rei, marcando oficialmente o fim do Império Romano do Ocidente. De fato, tais invasões permitiram um contato intenso dos bárbaros com a cultura e língua romana (o latim), realidade que acabou resultando na criação de outros idiomas, como o espanhol, francês e o próprio português.

Saiba mais: Império Romano – Idade Média Os Vikings

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Marcio
Marcio
22 de junho de 2017 10:37

Etnocentrismo? me poupe. Os povos bárbaros simplesmente não tomavam banho, eram violentos.

polluy
polluy
22 de setembro de 2015 19:08

ajudou muito obg